Principais nomes da moda no século XV até XVIII

No período da Idade Moderna ou Renascentista a moda era ditada pela Nobreza. Naquela época só se podia pertencer a uma das duas classes predominantes: os grandes e ricos proprietários de terras ou os trabalhadores e agricultores pobres.Como a riqueza estava concentrada nas mãos dos latifundiários, essas pessoas eram as únicas que podiam se dar ao luxo de usar roupas da moda. No topo da pirâmide social e econômica estava a realeza, que definia as tendências da moda, enquanto os outros membros da aristocracia seguiam seu exemplo para conquistar aprovação.

Os detalhes elaborados e o corte e costura intricado da época exigiam uma enorme quantidade de trabalho meticuloso feito a mão. Todas as roupas não só eram produzidas manualmente, mas também eram feitas sob medida. Cada peça era construída para se ajustar às medidas exatas do cliente.

Até o século XVII, o status da costureira, era quase que nulo. Ela fazia consertos e ajustes a alfaiates e camiseiros famosos e poucas conseguiam construir uma rede de clientela edificada, sendo que somente mestres alfaiates tinham legitimidade para vestir a elite. Somente em 1782 é concedido o direito de rivalizar com os alfaiates na confecção de corpetes, espartilhos, crinolinas, robes masculinos e trajes para baile. A partir de então, algumas se tornaram famosas, entre as que ficariam para a posteridade podemos citar Rose Bertin, na época de Luiz XVI, Madame Palmyre, na de Carlos X, Mademoselle Beaudrant, na de Luiz Felipe. Por maior que fosse a notoriedade da costureira, sua autonomia criativa ainda não era permitida.
Vestidos e casacos eram costurados um a um por costureiras e alfaiates conforme as especificações de seus empregadores. A identidade de costureiras particulares era um segredo guardado pelos ricos: ninguém queria compartilhar os talentos de uma costureira inteligente, com medo de perdê-la. Rose Bertin, costureira da rainha Maria Antonieta, era conhecida apenas porque fora transformada na ministra da moda oficial da corte. A costureira era responsável pelas mudanças de guarda-roupa da rainha francesa Maria Antonieta, célebre pela vaidade, extravagância e gosto por grandes festas. Esta organização de moda, ainda que com pouca liberdade criativa no que diz respeito as formas, para Rose ainda era muito vantajosa, pois atraia clientes que queriam vestir conforme a moda de Maria Antonieta.


Rose Bertin

Grande artesão à serviço da imperatriz Josefina e depois da imperatriz Maria Luiza, Hippolyte Leroy conseguiu impor suas ideias de maneira moderada através de sugestões e alusões, mas a cliente dava a palavra final da criação. Tal situação só começou a mudar com a costureira Madame Roger, que mesmo com desenhos convencionais e poucas mudanças de silhueta, criava o design de superfície de seus tecidos e oferecia aos clientes. Posteriormente confecciona e os vendia às suas clientes, sendo este modelo o primeiro momento de criação do costureiro aos longos dos anos. Tal prática trouxe à Madame Roger lucros dobrados.




A França se tornou o centro da moda devido ao patrocínio da corte real e ao desenvolvimento da indústria da seda na região. No país, a arte do corte e costura era conhecida como couture. O designer era um couturier e a sua versão feminina era uma couturière.

Foi a partir desse início que o mercado internacional para a moda parisiense cresceu. Em 1868, os couturiers de Paris formaram uma associação comercial. Outras capitais europeias seguiram a liderança de Paris; Viena, por exemplo, se tornou a segunda cidade mais importante para a moda. Os designers de alta-costura mantiveram-se como a maior influência no design de moda por mais de 100 anos, estabelecendo tendências de estilo para toda a Europa, assim como para o resto do mundo ocidental








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