It Girls: você conhece ou é uma!
It Girls são garotas que expõe seus hábitos, seu dia-a-dia, seus gostos, suas compras e suas coisas favoritas acabam criando tendências aos seus milhões de seguidores. O termo vem sendo cada vez mais utilizado em tempos de mídias sociais. Estas garotas são chamadas It Girls em uma alusão à obra "Mrs. Bathurst", de Rudyard Kipling, publicada em 1904.
Atualmente, dicionários urbanos e de neologismos definem a It Girls como a garota que todas querem ser. Ela tem tudo o que as garotas querem, portanto, tendem a ser ícones a sereem seguidos. A It Girl faz todas as coisas que as pessoas querem fazer, mas não podem. Usam as melhores roupas e maquiagens, vão aos melhores restaurantes e points da moda. Sua presença sempre é apreciada. Todos os homens querem ela e todas as mulheres querem ser ela. As It Girls são na maioria das vezes patrocinadas por marcas ou produtos que desejam ver seus nomes associados ao estilo de vida da garota, o que fará que milhares de seguidores passem a usar, também, a marca em questão.
Geralmente são celebridades ou garotas conhecidas em suas áreas, como cantoras e atrizes. Mas, com a proliferação das YouTubers e blogueiras, diversas It Girls se tornaram conhecidas graças à midia social e a partir daí viraram centro de tendências. Instagram, Facebook, SnapChat e YouTube tem permitido lançar celebridades rapidamente a um custo, praticamente zero.
Muitas It Girls conseguem seus 15 minutos de fama, mas outras permanecem na mídia por um tempo prolongado,abrindo a possibilidade para outros trabalhos, além das mídias sociais, como a publicação de livros, participação em filmes e peças de teatro e TV.
Mas a primeira "it girl" que corresponde à descrição do dicionário foi uma das mais bem-sucedidas e revolucionárias estrelas do cinema mudo: Clara Bow. Quando ganhou o título, ele tinha um significado completamente diferente.
Bow nasceu em 1905 no distrito do Brooklyn, em Nova York, no que seu biógrafo, David Stenn, define como "a mais brutal pobreza que se conhecia na época". Confinada em um cortiço com um pai abusivo e uma mãe violenta e mentalmente instável, Bow mandou uma foto sua para um concurso de beleza de uma revista quando tinha 16 anos. E merecidamente ganhou o prêmio máximo.
A Clara Bow das telas era tão ousada quanto ela própria. Os Estados Unidos se apaixonaram por ela por causa de seus grandes olhos e sua beleza angelical, mas também porque ela era despreocupada, cheia de energia, segura de si e independente. Bow não era especialmente sedutora ou elegante, mas atraía por estar sempre de bem consigo mesma. Era o arquétipo da mulher moderna.
"Detesto a palavra 'ícone', mas Bow foi fundamental para exemplificar a imagem da mulher dos anos 20. Ela era a personificação da melindrosa. Para as centenas de milhares de mulheres que iam ao cinema toda semana, ela era um modelo a seguir", afirma Mackrell.
O filme que Shepherd mostrou aos estudantes foi o que deu a Bow seu apelido: It (O Não-sei-quê das Mulheres, no Brasil). Nessa comédia romântica de 1927, o misterioso conceito de "it" é definido como algo tido por alguém que tem um sex appeal magnético e irresistível, mas também "autoconfiança e indiferença em relação a agradar, ao mesmo tempo que dá a impressão de que não se trata de frieza".
Quando o filme se tornou um sucesso, milhares de fãs passaram a mandar cartas para Bow endereçadas a "Miss It" ou "A Garota It".
Desde os anos 1990, a expressão It Girl também tem sido associada a garotas, normalmente desempregadas, saudáveis e belas que surgem nos tabloides ou jornais de celebridades indo a festas, eventos e poins da moda.
A Segunda ‘it-girl’ foi dos 90 foi Winona Ryder que atualmente estreou na serie da Netflix Stranger Things. Nos primeiros anos da década, ela se destacou em filmes que se tornaram ‘cults’, como ‘Edward Mãos de Tesoura’ e ‘Caindo na Real’. O auge foi sua indicação ao Oscar de Coadjuvante por ‘A Era da Inocência’, seguida por outra como Melhor Atriz por ‘Adoráveis Mulheres’. Seu estilo era tomboy, cabelo Pixie Cut (ou corte Joãozinho), jaquetas de couro, Dr Marters, Levi’s 501s, Converse, Chockers e vestidos baby-doll. Nos tapetes vermelhos, era fã do estilo dos anos 30 e 40, de preferência na cor preta – que dominou a década.
Winona Ryder era especial. Com o cabelo curto e preto azulado, a pele branca e os lábios vermelhos, ela era uma versão moderna da Branca de Neve. Os olhos imensos cheios de emoções transmitiam um ar de tristeza e fascinação pelo mundo. Ela era a atriz que representava os jovens dos anos 90. Ela fazia um filme atrás do outro e encantava todos.
Mas isso tudo - todo o sucesso, a fama, os fãs - não subia a sua cabeça. Ela mantinha os pés no chão, trabalhando duro e curtindo a vida ao mesmo tempo. Winona amava música e namorou vários músicos - aliás, ela namorou basicamente todos os galãs dos anos 90, inclusive o Johnny Depp e o Matt Damon (sim! muita gente não sabe!). Mas também, como resistir a uma garota como a Winona? Que era auto-confiante e tímida ao mesmo tempo. Que falava com uma voz suave e doce mas que se expressava tão bem. Que parecia uma princesa moderna mas que usava roupas de homem e fumava um cigarro atrás do outro
Mas isso tudo - todo o sucesso, a fama, os fãs - não subia a sua cabeça. Ela mantinha os pés no chão, trabalhando duro e curtindo a vida ao mesmo tempo. Winona amava música e namorou vários músicos - aliás, ela namorou basicamente todos os galãs dos anos 90, inclusive o Johnny Depp e o Matt Damon (sim! muita gente não sabe!). Mas também, como resistir a uma garota como a Winona? Que era auto-confiante e tímida ao mesmo tempo. Que falava com uma voz suave e doce mas que se expressava tão bem. Que parecia uma princesa moderna mas que usava roupas de homem e fumava um cigarro atrás do outro
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